terça-feira, 28 de junho de 2011

Pior Só Mesmo Atropelado

            Quem desvaloriza o arrependimento claramete nunca o sentiu nos ombros. Só pessoas que sempre se deram ao luxo de viver uma vida regalada e despreocupada, sem problemas é que têm a frieza de não entender um arrependimento.
            Eu não me arrependo de muitas coisas, mas para meu infortúnio as coisas de que me arrependo são pesadas, e trouxeram graves consequências. Há quem diga que um arrependimento só vale no caso em que te arrependes de não  ter feito alguma coisa e que o que fizeste já tá feito, não há nada a fazer. Tretas... Há razões nas cabeças de quem toma actos que mais tarde geram remorsos. É fácil falar de ego cheio. É fácil não querer entender outras pessoas.
            A individualidade do ser humano traz dor ao consciente de cada pessoa. Cada pessoa só encontra paz quando fora do seu consciente.
            É nas viagens mentais de cada um que se encontra os problemas, mas só com auto-conhecimento é que se sabe explicar o porquê desses problemas. Pessoas que não se conhecem a si próprias são as únicas perfeitamente capazes de cometer a frieza de não entender um arrependimento.
            Mas acima de tudo quero que fique claro que pensarmos que não temos sorte ou que somos uns miseráveis infelizes que ainda por cima sofremos de arrependimento, não é a solução, bem pelo contrário, aliás! Pior que isso só mesmo ser atropelado.
            Pensem que a resposta está na união das pessoas e na sua racionalidade em conjunto. Promovam o melhor do Ser Humano.

sábado, 26 de março de 2011

Mais Um Dia na Terra

                Todo o Sistema em que vivemos, leva-nos a acreditar que somos impotentes, fracos, que a sociedade é má e cheia de crime e por aí adiante.
                É tudo uma grande mentria.
                Nós somos poderosos, lindos e exraordinários.
                Não há razão para não percebermos quem realmente somos e para onde vamos. Não há nenhuma razão para um indivíduo normal não ser realmente forte. Nós somos seres incrivelmente extraordinários.
                O Sistema controla-nos. E nós deixamos! Somos inferiorizados.
                És levado a acreditar que tens de ser bom e perfeito em tudo para ter sucesso, e por isso passamos a vida a trabalhar e a desenvolver tudo o que possamos fazer; Embora sejam poucos os que possam ter sucesso.
                Estamos a fazer tudo ao contrário... Devíamos era estar a tentar saber quem no fundo nós somos.
                Logo a partir do momento em que és capaz de ser tu próprio, és configurado para ver a sociedade de um modo indivídual; o mais esperto, o mais burro, o mais velho, o mais novo, o mais rico, o mais pobre, o preto, o chinês, o gay, o mais bonito, o mais feio... Fazes todas estas distinções, pões estas em categorias e tratas as pessoas como o sistema te programou. Ves-te separado de toda essa gente, e toda essa gente separada entre si; Ficamos mais fracos.
                Depois torna-se chocante quando estás com alguém e reparas nos aspectos em que é exactamente igual a ti, e não diferente de ti. Experiencías a tua essência, a minha e as de mais; Leva-te a compreender que nao há um outro. Somos todos um Só.
                O Sistema individualiza-nos e põe-nos em guerra com nós próprios. Na Natureza, um organismo que esteja em guerra consigo próprio está condenado...
                A missão já não é viver, mas sim sobreviver... Agora escolhes tu a via. Medo ou Amor?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Bipolaridade I

Aprendi muito nos ultimos dois meses. Eu que sempre me vi como alguem que a cima de tudo defendia os seus valores... Fui afectado. No passado condenei as pessoas que a meu ver erraram sem perdão. Foram raras as vezes em que oferecer perdão esteve do meu lado, por isso não sei até que ponto é que eu posso ser rancoroso. Rancor nunca foi um sentimento em que eu pensasse muito; talvez porque nunca me vi no cenário para tal. E agora entendo que eu tenho de saber lidar com o perdão, e com a  minha culpa que nao merece perdão.  

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

The 2010 Life

     Going down the stairs... Open the door - I'm out side. I see all the purple-blue-red auras of the people that live their "time to pretend" in the plastic street. Everyone smoking, everyone with telephones, everyone with pacemakers, everyone with problems, everyone with friends, everyone pretending to have the perfect life; but with a few errors - They Say.
     I just feel... I mean... I feel like drinking because the world is at war with itself.
     Let's play! You're the Good! And you can be the Bad! And I... hum... I can be the Ugly... no wait... fuck it...I can be what ever i want! I will be Liberty! 
     Well, it just doesn't matter...
     All this just to say that i found a mushroom in my front yard! 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

In The Next Morning

While the keys are going down!
Sounds are feeling like drugs...
My mother told me! Son! Be a good boy...
My father told me... Son... Be a crazy dog!!!

Walking boots, nice legs, down the street...
The right song to hear in the Old Strip!
The Blues fill my head baby! Going down!
Nice cats dancing around...

Crazy night ladys and gentleman!
I wanna be wild! Sexy faces...
Then... I'm Lost!!!
Blanc memory... Hot Body! Fucked Head!

And someone told me...
Everything is going to be alright next morning.

domingo, 17 de outubro de 2010

Paradiso

Introduções realistas num mundo paralelo
De luzes descambeadas entre fumos pratiados.
Neblinas, consoantes, os prazeres.
Além do baixo respiras alto.
É paradiso.

Nunca mais sentir inveja.
Escuros andarilhos de olhos vermelhos.
Encantos de criaturas voadoras,
Cantos de seres tortuosos.
É paradiso, diz alguém...

Chama alguém, o paraíso.
Fortes condições de ciclo-vias douradas.
O som espalha emoções,
Saídas de diferentes noções.
Só juntos é paradiso.

Digo sim que o é,
Porque paraíso parece inalcançável,
E paradiso, cá, todos os dias é incansável.
Nunca outra vez sentir,
Desprazeres fora do paraíso.

E, nunca, nunca.
Razões...
Condições, paraíso corações...
Mais eu queria...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Diário de um Exilado Mental

Verão 2010
26 Jun – 9 Jul
                Foi  um ano atribulado, recheado de ideias e acções de importantes consequências. E eu, precisava de um descanso que me fizesse pensar.
                Vim para esta terra na condição de duas semanas de retroespectiva, pensamento e planeamento.
                Cheguei na pura madrugada do dia 6. Fui para casa e logo me deitei, adormeci a pensar que estava cá numa missão pessoal de retiro espiritual.
                Os primeiros dias foram relaxantes; Passeios, sonos, entertenimento... Estava tudo conjugado de maneira a que me proporciona-se uns dias de descanso mercidos. A meio a primeira semana se encontrava e os meus passeios tinham diminuido de numero drásticamente. Não sei o que me provocou isso, talvez o ambiente de plástico e comercial que se faz sentir por cá; ou então o terrivel sentimento de prisão, porque para mim olhar rm redor e em vez de ver a linha do horizonte, ver muralhas naturais provoca um desiquelibrio nas minhas boémias maneiras.
                Os passeios, os sonos, os entretenimentos tinham-se esgotado. A solidão de uma casa numa terra desconhecida era o meu palco.
                O sentimento que me provoca claustrofobia, o tédio, era o meu parceiro nestes dias. Mas de vez em quando um outro sentimento (este desconhecido), invadia-me a mente; bem me concentrava nele, mas o tédio a mim matava-me e tirava-me a concentração.
                Já tinha perdido a noção dos dias da semana quando me apercebi que este tédio proporcionou-me condições de pensamento. Entrei num estado mental que há muito nao entrava. O tédio desapareceu porque vi-me ocupado outra vez; Ocupado com artes boémias da minha maneira de ser. Comecei a ouvir música que nunca antes tinha ouvido, comecei a criar música que nunca antes tinha criado, e até me intressei por algo português, considerei eu de algo de culto.
                Os meus dias sabiam-me melhor, mas havia sempre espaços de distorção mental que me punham a pensar como nunca.
                Dei por mim a ser informado de metas, não minhas mas de uma pessoa em especial. Metas essas que me atordoaram de tal forma que eu João Miguel Macedo Pereira do Lago fiz plano pra um futuro próximo; Acto que vai contra os meus principios. Esses planos levaram-me e ter estes próximos três anos em grande importância e não só, levara-me a ter como od três últimos na minha metrópole dos sentimentos.
                Os dias à medida que passavam faziam-me acreditar cada vez mais que eu me encontrava num exílio voluntário. Vi-me identificado com essa essa ilustre personagem que sofreu nas zonas dessa linha “É-com-a-dor” , de nome Luís Bernardo de Valença.
                Houve um dia em que eu acho que descubri qual era aquele sentimento desconhecido. Respirei fundo só de pensar que poderia ser esse, porque o meu maior medo é poder algum dia vir a depender de qualquer pessoa que fosse. Este sentimento vejo-o como uma dependência dos seres e dos sítios da minha metrópole.
                Na noite do dia 6, senti a minha passada realidade. Foi a noite mais dolorosa destes dias. Senti pela primeira vez que poderia sentir desilusão, visto que as outras não conesgui prever. Custou-me adormecer nesse dia. Senti o meu passado, provei o meu presente, reciei o meu futuro. Não aguentava o calor dessa noite, levantei-me, fui à casa de banho, passei água na cara, no pescoço, olhei no espelho os meus olhos; sempre os vi de maneira diferente de todas as pessoas, mas naquela noite, nem eu os reconhecia. Fiquei com a sensação de que algo estava diferente, que algo tinha mudado.
                No dia a seguir pouco descansado, levantei-me, e olhei-me no espelho. Uma sensação de leveza; leveza de corpo, leveza de espírito, leveza de mente. Era uma optima sensação. Como um renascer. Só me preocupou que o que me invadia a mente, em nada perturbava esse sentir. O tédio, a desoconfiança, aquele sentimento maldito, e até mesmo o sentimento de culpa, nada me abatia. Não era o mesmo. Senti-me como se tivesse entrado numa espécie de insanidade mental obscura,que me protegia de todos os agoiros.
                Mas o meu sentimento de culpa era de alguma maneira, anormal. Não me sentia culpado por os ter deixado sem o meu espírito. Sentia-me algo de culpado por não sentir a falta dele. Ele que vive comigo, ele que +e meu amigo, ele que provávelmente sente mais a minha falta que qualquer outra pessoa.
                Aquela insanidade era droga. Viciava-me a mente obscura o facto de os problemas mais revoltantes não me inquietarem.
                Até ao momento (passado um dia) que ela me fez ganhar outra vez a minha razão. Vi a minha fobia imortal personificada no espírito dela, vi-lhe a mente distorcida e vi-lhe nos olhos o arrependimento. Vi-a sentir-se dependente sentimentalmente, senti os chupistas que não lhe largavam o sub consciente. Eu não sou como eles, eu não sou como ela. Naquele momento senti-me um ser único que jamais alguem irá conhecer outro igual.
                Voltei a sentir a minha sanidade. Voltei ao espelho e reconheci aqueles olhos. Aquela insana protecção desapareceu, deixou-me pensar novamente no que me perturba.
                Dia 8, a última noite. Derrepente tornou-se menos insuportável estar cá. Já sentia o fim deste turbulhão mental. Já me sentia de ideias formadas e decisões tomadas. Sofri uma revolução, uma revolução mental, e estou preparado para o que se segue. Uma nova etapa da minha vida. Formei os meus objectivos vitalícios. Sinto-me alegre, sinto-me bem e acima de tudo, sinto-me preparado.
                Desfruto de esta ultima noite cá escrevendo, sentindo o calor na cara, e desfruto do sentimento de missão cumprida.
                Não consigo viver sem os meus pensamento, mesmo que eles me façam mal.
                Elevei-me ao mais alto espírito, pronto para acabar este verão, e pronto para ser único nos próximos três anos.
                Vivo por tudo que me rodeia. Sou um Vício.
                Acaba assim a minha pequena mas intensa jornada, pois amanha volto para a minha metrópole.
                Acabo assim o meu diário de Exilado Mental nesta terra.

- É ser notável entre as pessoas que gosto, ser extremamente
Presente nos seus espíritos porque vou ser capaz de a eles fazer o bem
E o mal, sabendo eles sempre que os amo e sabendo eu, que eles a mim me amam.
Ao mundo limitarei-me a deixar as minhas ideias, de maneira
a que eu, João Miguel Macedo Pereira do Lago, resista á lei da morte. –

Verão/ 26 Jun - 9 Jul/Andorra
João Miguel Lago